EU E A POESIA II
Ricardo De Benedictis
Eu sou parte dos Poetas,
Dos repentes, dos cordéis...
Sou ligeiro como as setas,
Tenho a voz dos menestréis
Componho em verso e prosa
A vida em moda de viola.
A flor preferida, é a rosa,
A Poesia, minha escola!
Versos livres ou rimados,
Os meus sonhos mais sonhados
Em busca de amor e paz!
Assim eu venho vivendo...
Ora feliz, ou sofrendo
Com as voltas que a vida faz!
FALANDO DAS NOVELAS DO DIA-A-DIA
Ricardo De Benedictis
Não sou tão fã de novela
Mas comento esta ‘Viela’
Que a Globo traz todo dia.
Nino, Max, Carminha,
Criminosos da ‘Rocinha’
Que a Justiça acaricia!
O lixão de Sá Lucinda
Põe os sonhos na berlinda
Como se fosse um abrigo...
Meninos muito felizes,
Sem família, sem raízes,
Mas que não correm perigo!
Do lado bom, o ‘Tufão’,
Ex-jogador de botão
A sustentar vagabundos...
A Nina, u’a bandidinha
Que quer posar de rainha
Criando mundos no mundo!
FALANDO DAS NOVELAS DO DIA-A-DIA II
Ricardo De Benedictis
Três amores, nem pensar...
Três famílias de uma vez,
Impossível sustentar
As contas do fim do mês!
Difícil de administrar
O endereço delas três
Pior mesmo é pagar
Cartões que vencem de vez!
Aqui pra nós, seu Cadinho,
Pare logo com esta farra
E escolha a mulher amada!
As outras, dê-lhes um tempo,
Deixe chegar seu momento
Trate-as como quem quer..nada...
PAZ PELA PAZ
Ricardo
De Benedictis
Se somos indiferentes
À Paz que o Mundo precisa
Não percebemos pungentes
Os bens que a guerra nos tira!
Os humanos insensíveis,
Idólatras e fanáticos
São tais seres, desprezíveis,
Carrascos, loucos e sádicos
Que querem impor sua crença,
Mas adquirem a doença
Mais perversa e degradante.
Pra nós, Poetas da Paz,
Violência, nunca mais.
Muito amor é o bastante!
LÁGRIMAS
Ricardo De Benedictis
As águas quentes de um rio
Escorrem bem devagar
Pelo meu rosto a trilhar
E não confundem meu brio!
Pode ser mal da idade
A emoção aflorada,
A incontinência molhada,
Expressão da minha verdade!
As águas quentes de um rio
Seja verão, seja frio,
Não dependem da estação...
Uma cena, um pensamento,
Uma lembrança, um momento
Que me toque o coração!
TRANSE NO MUNDO!
Ricardo De Benedictis
De meus pai e
da minha mãe, sou um rebento.
Suas almas imortais eu represento
Com a mais subida honra, me afirmo!
As virtudes e os defeitos que sei,
Inerentes aos humanos herdei!
Nas suas atitudes me realizo...
Pouco tenho a dizer sobre mim:
Por toda a vida lutei. E assim,
Grande parte dos sonhos realizei!
Mas tive que sofrer alguns fracassos,
O ódio e a inveja a obstar meus passos,
Perseguições, vinganças, refutei!
Avaliando a humana trajetória
É fácil conhecer-se na História
Que os grandes vultos, mesmo no apogeu
São derrotados e até sucedidos,
Uns por aventureiros ou bandidos,
Outros de bons propósitos como os seus!
Dessa maneira vai rodando o mundo...
Drones guiados por um vagabundo
De qualquer parte do nosso Planeta!
Que bombardeia e mata inocentes
Pelo prazer de ‘aparecer’ somente
Ou no poder maldito da ‘caneta’!
QUADRILHEIROS
Ricardo De Benedictis
Eram cinco aventureiros,
Eram cinco estrangeiros
Procurando seu destino.
Sua vida de aventura
Deu mote à literatura
Na luta dos peregrinos!
Europeus de nascimento,
De glórias e sofrimento,
O Brasil os acolheu.
Aqui eles se encontraram,
Bons amigos se tornaram,
Nenhum deles se perdeu!
Os cinco desconhecidos
Transformaram-se em bandidos
E organizaram a quadrilha
Que ficou muito famosa.
Cantada em verso e prosa,
Trocando estradas por trilhas!
O que veio da Bulgária
Quase sucumbe à malária
Que teve em Minas Gerais.
Campo de Concentração,
Era a origem do alemão
Em fuga dos tribunais!
Da ‘Camorra’ o italiano,
Um sanguinário, insano,
Foi mostrado na TV.
Por três crimes, condenado,
Em vez de extraditado,
Filiou-se ao PT!
Mas foi na velha Suiça
Que Obama fez de lingüiça
O francês e o português!
E assim, todos em ‘cana’
Chega ao fim a saga insana,
Cada qual por sua vez!
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